sala VIP

quinta-feira, 6 de maio de 2010

vida de professor



Quando cheguei na UESPI – Universidade Estadual do Piauí, campus Floriano, para ministrar uma aula de Matemática Comercial e Financeira, o professor de Contabilidade ainda não saíra da sala, portanto sentei-me num banco que ficava no corredor.
Dentro da universidade, havia um grupo de trabalhadores fazendo reparos numas infiltrações do prédio. Infiltrações que, até hoje, nunca foram corrigidas e, inclusive, já danificaram várias placas de formaturas.
Quando eu menos esperava, o mestre-de-obras, cheio de autoridade e arrogância, pára na minha frente e determina:
- Vigia, pegue a chave da sala tal. Ligeiro!
Inexpressivamente, fiquei olhando aquele homenzarrão suando à tampa de panela e, apontando com o dedo, falei:
- Sou o vigia noturno, o diurno é aquele acolá.
O mestre-de-obras, completamente colérico e mais esticado do que calcinha de mulher grávida, saiu esbravejando:
- Não custava nada, cacete, você ir pegar a merda da chave. Preguiça desgraçada, moço!
Continuei sentado, braços cruzados, mão esquerda no queixo e as pernas balançando.

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá AJRS.

Essa foi demais. Só você pra tirar a gente do tédio. Ri muito junto com Eudes e Vilani. Ninguém aguentou. Afinal, você não pegou a chave pro cara...

Um abraço.

Jair Feitosa.

Anônimo disse...

vce como sempre um pacato cidadão foi canfundido kkkKKK

Antonio José Rodrigues disse...

LIDUINA, obrigado. Beijos

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