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sexta-feira, 5 de março de 2010

vida de professor



Na sala dos professores do Instituto Federal do Maranhão, campus Zé Doca, iniciou-se um debate étnico-racial e cultural entre os docentes.
O professor Péricles Nunes açoitava frases pomposas sobre a mesa na narração da história de sua família. Orgulhosamente, dizia que os seus antepassados foram donos de escravos. Segundo ele, são fatos comprovadamente registrados em cartório e reconhecidos por historiadores maranhenses. Fiquei só ouvindo.
No epílogo do debate, ele arrematou:
- Na verdade, o negro discrimina o próprio negro!
Naquele momento, eu, diametralmente, entrei na contenda:
- Eu não gosto de negro...
Péricles, com uma postura triunfante, olhou de soslaio para todos os participantes como se estivesse dizendo: “vocês estão vendo, a minha tese está certa!”
Todos ficaram a fixar-me, então eu conclui com esta expletiva:
- Eu gosto é de negra

2 comentários:

Chico Mário Feitosa disse...

Tive o prazer de conhecer teu blogue por meio do prof. jair feitosa. Uma grata surpresa por sinal, pois tuas crônicas me fazem ir do riso à emoção e vice-versa... Eu tb adoro negras, os negros que fiquem pra lá!

Marcello Brandão do Piaui disse...

Amigo Antonio José, eu também não gosto de Negros...mas de uma negrinha ???? Vixe !!!
Rsrsrs. saudades de você cara, quando vier a Floriano, entre em contato comigo ! abração

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